me lembro...

das histórias do meu pai. Nunca abriu um livro para nós, mas para tudo tinha história. Havia a menina que não comia e virava uma vassoura de tão magra. Havia a menina que não dormia e o olho ficava pregado sem nunca mais conseguir fechar . Havia a menina dourada que tinha um castelo dourado, um cachorro dourado, as roupas douradas etc. Havia os policiais coronel doce e capitão salgado que visitavam quartos bagunçados. Havia muitas e muitas outras personagens e histórias. Hoje, entendo que para cada dificuldade que ele tinha ao criar eu e minha irmã, para cada ordem que ele dava e não atendíamos, ele usava as histórias como solução. Foram muitas histórias e muitas broncas. Mas me lembro mais dos conteúdos das histórias e menos das broncas. Até hoje é uma pessoa cheia de imaginação, que conta histórias para todos (adultos e crianças). Ninguém da família sabe quando ele está falando algo real ou quando é mais uma história inventada. Para o neto e para outras crianças da família as histórias agradam e para as filhas e sobrinhos são lembranças de um ótimo tempo de infância.

no fundo do baú...

Gepeto está cerzindo as roupinhas do Pinóquio


e a bruxinha vai voar

eu gosto de ler para criança sem dramatizar...

mas temos tantos recursos... podemos variar. aqui tem muitas dicas: http://www.tapetescontadores.com.br/

Os tapetes contadores usam, alem dos fantoches, muitos recursos cenicos, como malas, aventais e... tapetes.

esses são cenarios de sao luis e de cartagena de indias...

olha quem veio pra festa!

que tal levarmos as crianças pruma Vila?

os inusitados... alguem sabe historias de alces? Bambi?

temos os classicos. imperdiveis!

temos uma saparia... aposto como cada um de voces tem um sapinho em casa!

Alaide

gvoluntarios, pensei em escrevermos aqui nossas memorias mais antigas de ouvir historias... acho que aflorar essa experiencia pode nos ajudar no Projeto Fazendo minha historia que inclui contar historias... metodologias da subjetividade...
começo.
na minha habita uma empregada, Alaíde, de longos cabelos negros, eu, dentro de um cortinado corderosa (!) isso em Vitoria, quando ainda havia caranguejos onde moravamos, e Alaide contava historias sem livros, na hora de dormir. usando a imaginação. eram historias de um reino encantado, com principes, princesas, bruxas, desafios, transformações e finais felizes. historias classicas. sei que ansiava por elas e ficava encantada com o repertorio da Alaide. nunca soube de onde ela tirava tantas historias... mas o rosto e o nome dela eu não esqueço.
e voces?

AK

nosso encontro com AK será no px sabado, de manha, no Abrigo, onde ela nos apresentará o projeto Fazendo minha historia
http://www.fazendominhahistoria.org.br/
Nesse projeto cada voluntário trabalhará com apenas uma crianças ao longo do ano. É uma oportunidade interessantissima de conhecermos mais de perto uma criança e mediarmos a construção do seu album de memórias, onde ela irá registrar parte da sua vida.
quem se interessar, apareça!

sincronicidade...

as vezes, acontece de o vento levar a gente prum tempespaço, num movimento de encontro, sem pressa, suave... coisas que ja estavam lá, reveladas observadas e iniciadas para que, com o vento, respirem, crescam, ganhem folego... e uma memória

http://www.fazendominhahistoria.org.br/
ja estavamos conversando sobre a importancia da individualidade em meio a um espaço coletivo, já estavamos fazendo albuns de retrato, de memória...

e agora nos chega o Fazendo minha história... é muita sincronicidade!

ouvindo cores... e caixas de Pandora...

dentro de cada caixa havia...

um livrinho

lembrancinhas personalizadas...

quantos anos?

a idade da inocência...

"bolo de rico, tia!"

simples, colorido, gostoso e feito com muita alegria...

na reunião de ontem,

sob uma mangueira e ao ar livre... chá e bolinhos!
resolvemos:
1. para as adolescentes, bauzinho com livrinho. o baú... elas vão pintar e bordar;
2. para a garotada muitos jogos e brincadeiras ao ar livre;
3. para os pequenos... re-pe-tir. cineminha. eles gostam!
depois... parabens!

hum...

gostei desse bolo... como ficará o nosso?

aniversários...

oi pessoal!
este mês temos 5 aniversariantes no abrigo.
C.H. 4/05-- 4 anos
A. 05/05-- 3 anos
S. 08/05-- 16 anos
D. 15/05-- 14 anos
D. 26/05-- 3 ou 4 anos
Conversei com a Ger e soube que no dia do aniversário não se canta parabéns pra nenhum deles. Na festa de aniversariantes do mês (a cada dois meses) os aniversariantes são lembrados e recebem presentes do grupo voluntário que promove a festa.
Pensando na importância da individualidade, tomei a liberdade de levar ao abrigo um vaso de margaridas para a S. no dia do seu aniversário. Fiz um cartaozinho parabenizando-a em nome dos "tios voluntátios". Achei que essa mocinha merecia um cuidado especial no dia do seu aniversário.
abraços a todos

album de retratos

Um abrigo é um espaço do coletivo...

Ja conversamos sobre a importancia de colaborarmos na construção de individualidades.

Uma forma simples é o album de retrato que registra parte da historia de vida de cada um de nós.

Memoria visual, afetiva, memoria dos momentos que na lembrança se perdem com o tempo, mas que fazem da gente o que a gente é...

nessa tarde cinzenta e chuvosa...

teve: adedonha, filme, biju, balão, travessura, carinho, charminho e bolo de chocolate!

passo a passo: seguindo a curva